quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Lua negra no céu brilhando apenas pros meus olhos, pois ninguem mais ta vendo a solidão que minha alma habita, cheia quase sangrando de dor, como meu coração tem dado teus ultimos gritos, sinto um gelo em meu corpo tomando espaço como se fosse me tomar, será que morri?
Não doce ilusão de corações deseparados, a morte é boa de mais a seres como nós que não podem fugir do proprio destino, é apenas o vazio.
Vazio em todo lugar, meu quarto, em minha alma, em meus olhos que não brilham mais, opacos sem vida, em meu coração, coração será que ainda esta aki? Depois de tanto sofrer, morreu tentando, escutando a tão louca esperança, que hoje nem chegar mais perto chega, se desiludiu, hahahaha, fiz a esperança desacreditar nela, que terrivel.
Agora to aqui, com mais um copo de desilusão na minha frente, a loucura ao meu lado a lua negra me observando e a vontade de fugir comigo. Sem ter mais motivo na vida, vida o que é isso? Faz tanto tempo que perdi o significado dela, que vivo como errante pelos caminhos obscuros do meu proprio inconciente, sem saber que fim terá. Fim? Será que tem fim?

Um comentário:

  1. Lua Negra??

    Esconder as faces da verdade, da verdade terrivel que sentimos, que nos fere como uma rocha a nos esmagar, com um campo gravitacional 6x maior que o normal, bem lentamente, nosso corpo vai sentindo o peso, a pressão desta terrivel sensação, desta catrastofe, desta insana loucura do destino, de nossas vidas, a comprimir nossos ossos psicologicamente através de nossas fracas almas, que assim antes, pensamos serem fortes o suficiente, mas forte, será que existe algo assim neste planeta? Faces sob a lua, existencias obscuras, desilusão... Uma incrivel falta de percepção.. Insensatez, méres desprezo irreversivel, um caos e muitas calamidades, tudo centralizado, em nossas mentes, em nosso poluido sangue, caminhos cheios de poeira e tritezas, pecados e alegrias passageiras, momentos... Vida curta..

    Seja ela uma vida endiabrada, sem mensura, uma tortura... Falsidade da crença em nós, da esperança que buscamos, do fardo que carrregamos sem notar... Perdido menino(a), um ser insgnificante, diante do espelho, se refaz...

    As trevas descem, mares se agitam, o sol teme o amanhã, os passarinhos desaparecem, a terra seca, os céus se escurecem, nas ruas, pessoas se entre-olham, desconfiadas, com medo... Medo... Cai a sombra ao tropeçar no pesadelo, que a consome, se alimenta dela, o pouco que nos resta, desaparece, mesmo estando no buraco sem fundo, a luz está distante, entre as negras nuvens, que trazem o frio madrugada a dentro.

    Olhos mal enxergam, meu sangue, será que ainda o tenho! Acho que não, mortos não sentem dor ou possuem sangue, não há pulso, não há batimentos cardiacos, não a vida! Não há!!
    Não há luz, esperança, sonhos, um caminho, uma ajuda concreta, um guia, algo em quê se possa realmente acredidar, um sinal, que nosso destino irá um dia mudar... para melhor!

    Estremece o vulto paralizado a minha frente, mal consigo ver, abrir os olhos, nem escutar ou sentir, o sopro do vento nos meus cabelos a bater. Não há nada, só escuridão, lágrimas sem perdão, caso haja pecados a pagar, se não, porque tudo isso? Preciso? Gostaria de saber? Gostaria não poder mais viver, não assim.. Desse modo, como um vidro transparente, de perto tocavel, mas focalizado em uma única função, local e inerte de vontades ou desejos a se manifestar em meu ser.

    Trovões anunciam um horizonte de Luar Negro, meu destino pouco mudará, talvez, para pior, e o pior, gostaria de poder mergulhar, enfim, finalmente poder lutar, não contra o destino, mas impor todas minhas forças, e fazer meu sangue negro chorrar, nesta máre de maldade diluida, de dor ilimitada, magoas interminaveis, cachoreira de lágrimas em vão no vidro a descer, correr de armadura em busca de um novo coração... A sustentar um novo ser, decidido a se vingar da realidade que nada pode fazer para mudar, mas a poder dar um novo sentido, deixar fluir o ódio e a perda da felicidade, da nossa privacidade íntima, da nossa essencia antes pura, maltradada nas horas vagabundas que perdemos com quem na maioria das vezes não as merecia.

    Vou sumir na nevoa sob o Luar Negro e esconder minha irá dos outros que seguem suas vidas mediucres, vou realizar meu sacrificio á meus olhos, entrar no trem do além mar... Mergulhar nas nuvens e levantar a espada estrelar, e ter a certeza que irei lutar até o fim, até o fim desda vida irreal, desde mundo que joga contra as regras, regras estas que desconhecemos, mas ainda há chences de descobri-la? Aprende-la? Joga-la? Ganhar o jogo? Sobrepuxar a morte! Eis a questão!! A chave está oculta pelas sombras, só falta sua luz revelar-se sob o luar negro, encontra-la, e abrir suas próprias portas com crenças e um novo sentido para viver, para lutar e guerrear por uma alegria cotidiana, uma após a outra!
    Mesmo que escondida, sob as pequenas coisas... da nossa humilde vida!


    Te Amo mana!
    Se fosse fácil, não estariamos todos na terra, e sim, num possivel paraiso em um mundo bem mais evoluido que este!

    Beijo

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